O Bombardeio

quinta-feira, 26 de março de 2009





- Está tudo pronto para as cápsulas seguirem para a base da NASA?
- General!! General!!! Os bombardeios general!! Destruíram os tanques e os porta-aviões!! Estamos ilhados!!!!!
- Filhos da puta! Como assim!? E os radares!?!?
- Não captaram, senhor. Estamos ilhados.


Ela observava placidamente aquele ambiente por trás do líquido verde. A leve irritação das veias em receber as dosagens para mantê-la viva e o frio que consumia o corpo inteiro naquele exato momento. O pensamento lento de Theodora tentava mantê-la presa ao teatro dos horrores protagonizado pelo General Ross e seus asseclas. Olhou ao redor vagamente, o corpo teimava em não obedecer o que parcialmente o cérebro lhe impunha. Mais 5 cápsulas. E onde estavam os outros? Não disseram que haveria mais? Voltava o olhar para o General antes do estrondo. Um grande ruído abafado pelo vidro e metal das cápsulas mas suficiente para fazer trepidar levemente. Fora a ultima vez que viu o General, correndo em desespero para fora daquela sala enorme e vazia, fechando aquela imensa porta metálica. Queria gritar para que a tirassem dali. Mas não conseguiu. Não havia mais tempo.

Fora assim sem aviso. Os americanos não tiveram tempo de executar todos os planos que haviam traçado para o apocalipse. A aliança inimiga agiu sorrateiramente os pegando desprevenidos.. As bases foram atacadas e todo o resto do país. Destruição de monumentos históricos e representativos, destruição de estruturas governamentais, casas de civis, escolas, hospitais, os disparos e bombardeios vieram impiedosamente. Por horas. E após algumas horas a destruição já tomava grande parte do país. Mas não seria tudo.

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